O que seria de mim se morre-se amanha?
Arrependimentos?
Alegrias deixadas para traz?
Olho no espelho
Eu vejo um olhar sem brilho
Que se fecha com um delírio
E nesse delírio eu lembro
Das noites de arruaça
Que fazíamos
Achávamos maior graça
Bêbados, quebrando garrafas
Caindo pelas ruas
Até chegar no meu quarto
Esperando você ficar nua
E uma lagrima me rola sobre a face
Lagrima que nenhuma bebida ou puta desfaz ou enxuga
É a lagrima da saudade, é a saudade cobrando a minha culpa
Entre vinhos e cigarros
Lagrimas, beijos e baralhos
Eu era feliz e não percebia
Quero correr desce quarto que um dia amei
Quem sabe me machucar de novo
Só para ver que estou vivo
E é no viver que amamos
Até as coisas mais banais
As brigas por você trocando de canais
E eu gritando por satanás
Você me censurando com um tapa
Sim aquilo eu também amava
Guilherme Secchi de Oliveira
Nenhum comentário:
Postar um comentário